sexta-feira, 26 de março de 2010

Vale a pena recordar


A notícia de que a GM do Brasil investirá R$ 50 milhões para elevar em 30% a produção na fábrica instalada em Mogi das Cruzes me fez rememorar a jornada que conduziu à Cidade uma unidade da multinacional americana. Foi deflagrada no início dos anos 90, enquanto o grupo sondava os quatro cantos do País em busca de local apropriado e melhores condições para erguer mais uma de suas plantas fabris.

Sedentos por desenvolvimento, os Estados se digladiavam numa guerra fiscal que parecia não ter fim. Os municípios brasileiros, por sua vez, acenavam com doações de áreas e incentivos fiscais. Eu exercia o segundo mandato como deputado estadual. Mogi das Cruzes sofria com a estagnação empresarial. A exemplo de tantas outras cidades, concentrava enorme contingente de desempregados e arrecadava bem menos que o necessário para atender as demandas da população.

Nesse cenário, conquistar a preferência da GM seria um prêmio para qualquer cidade. Tanto pela geração de empregos e aumento na arrecadação tributária quanto pelo efeito imã irradiado por uma unidade da General Motors. É que ela tem o poder de atrair para seu entorno muitas outras empresas, sejam ou não prestadoras de serviços da montadora. Resultado: mais empregos e maior receita municipal.

A localização privilegiada, no eixo Rio-São Paulo, com fácil acesso às Rodovias Ayrton Senna e Presidente Dutra, nas proximidades da malha ferroviária federal e de dois aeroportos internacionais, o de Cumbica, em Guarulhos, e o de Viracopos, em Campinas, conferiam à Mogi um naco de vantagem em relação às demais cidades. Até porque, o Distrito Industrial do Taboão seria um endereço perfeito, haja vista que, ainda hoje, é o maior (e único) espaço disponível para abrigar empresas de médio e grande portes na Região Metropolitana de São Paulo.


Mesmo assim, era preciso multiplicar atrativos, com doação de área, dotada de completa infraestrutura, incentivos fiscais e o principal: viabilizar a parceria entre Prefeitura e Estado para execução das obras viárias necessárias à logística do empreendimento. Representando o Alto Tietê, eu e outros políticos dedicamos corpo e alma à missão de fazer de Mogi a escolhida da GM.

Perdi a conta de quantas audiências tive em Secretarias de Estado, Sabesp (água e esgoto no Taboão) e Palácio dos Bandeirantes. Tanta era a insistência que o saudoso governador Mário Covas, ao me receber, se antecipava: “Já sei, Junji, não esqueci das obras para a GM”.


Assim foi até que o próprio Covas anunciou a liberação de recursos para construção do sistema viário no entroncamento das Rodovias Mogi-Dutra e Ayrton Senna, obra decisiva para que a General Motors instalasse sua fábrica em Mogi. Para completar, conseguimos a pavimentação da Estrada Municipal Taboão-Itapeti-Lambari, antiga reivindicação dos produtores rurais da região. Por uma providência divina, tive a oportunidade de mostrar a Covas, in loco, que, se o Estado implantasse asfalto em mais quatro quilômetros, beneficiaria toda a extensão da via, da Mogi-Dutra à Rodovia Presidente Dutra e ao município de Santa Isabel. Ele concordou.


Em 30 de janeiro de 1997, o grupo divulgou a decisão de implantar sua nova unidade em Mogi das Cruzes. A fábrica foi inaugurada em 1999 para produzir peças estampadas destinadas aos modelos GM em fabricação e também aos veículos já descontinuados da linha de montagem. Com o investimento recém-anunciado, a unidade mogiana passará a empregar 950 trabalhadores.

Na verdade, o destino pode nos reservar gratas surpresas. Em meados da década de 90, nem imaginava que seria prefeito de Mogi das Cruzes por oito anos seguidos. E que colheria, para a Cidade, muitos frutos plantados lá atrás, quando deputado estadual. Afinal, ao longo da minha gestão, a GM ampliou a produção, criou o segundo turno de trabalho, abriu novas vagas, desenvolveu importantes ações sociais, contribuiu para atrair novos empreendimentos e engrossou a receita municipal – figura entre as dez maiores fontes geradoras de arrecadação de ICMS no Município –, ajudando a viabilizar investimentos públicos que elevaram a qualidade de vida do povo mogiano.
Junji Abe (DEM) é ex-prefeito de Mogi das Cruzes

sexta-feira, 19 de março de 2010

Escola Ambiental: de Mogi para o mundo

Quero compartilhar a maravilhosa notícia que recebi, por e-mail, nesta semana. A Escola Ambiental de Mogi das Cruzes obteve aprovação para todos os projetos inscritos no II Congresso Internacional Escolar – Recursos Naturais, Sustentabilidade e Humanidade, que será realizado em Braga, Portugal, no mês de maio. Outros três estabelecimentos municipais (EM’s Dermeval Arouca, José Cury Andere e José Alves dos Santos) também aceitaram o desafio de terem seus trabalhos avaliados pela comissão científica do evento e receberam aval para participação. Mais uma vez, o ensino mogiano ganha projeção mundial e a oportunidade de irradiar bem-sucedidas ações no campo da educação ambiental.

Contou-me a professora Maria Inês Soares Costa Neves, coordenadora da Escola Ambiental, que o desempenho levou a Comissão Organizadora a propor a presença de uma delegação mogiana no Congresso. Mais: outras quatro unidades da rede municipal (EM’s Prof. Mário Portes, Narcisa das Dores Pinto, Dr. Sérgio Benedito Fernandes de Almeida e Benedito Ferreira Lopes) preparam trabalhos voltados ao Ano Internacional da Biodiversidade (Unesco) para retratar “Mogi – 450 Anos de Preservação Ambiental”, em alusão ao 450º aniversário de fundação da Cidade, comemorado em 1º de Setembro.

Fico duplamente satisfeito. De um lado, pela extraordinária performance dos educadores mogianos, o que não me surpreende porque bem conheço a dedicação e competência da equipe comandada pela brilhante secretária de Educação, Maria Geny Borges Avila Horle. De outro, pelo carinho da sempre batalhadora professora Maria Inês em me informar de tão valiosas conquistas. Mais que isso, em compartilhar comigo, o ex-prefeito, o justo orgulho e alegria dos profissionais da rede municipal.




Aos amigos que me dão o privilégio da leitura de minhas postagens, explico melhor o que é a Escola Ambiental de Mogi das Cruzes. Foi inaugurada durante meu segundo mandato como prefeito, em junho de 2006. Brotou do conceito elementar de que o conhecimento é a chave-mestra para atingir qualquer meta. Portanto, para preservar é preciso conhecer, porque ninguém cuida daquilo que desconhece.





Incluímos a educação ambiental no conteúdo disciplinar da rede municipal. Mas, não queríamos ficar limitados ao culto de paisagens bucólicas como num comercial de margarina e nem aprisionados em temas distantes do cotidiano do aluno, como a campanha para salvar os pandas da China. Afinal, a porção norte da Cidade abriga a Serra do Itapeti, um dos maiores remanescentes de Mata Atlântica do Brasil. Também é polo produtor de água em função dos vastos mananciais. Isto, para dizer o mínimo. Sem contar, por exemplo, a necessidade de ampliar a adesão popular à coleta seletiva de lixo que já havíamos implantado.



Nosso propósito: conduzir o aluno por uma trilha de conhecimento onde ele próprio desejasse mudar de comportamento para preservar os recursos naturais. E ao mesmo tempo, passasse a cobrar posturas adequadas daqueles com quem convive. Buscávamos sepultar práticas nocivas ao meio ambiente e consolidar a consciência ambiental por meio de atitudes. Tudo isto exige bem mais que boa vontade. Educar para a preservação ambiental é uma missão árdua. Tínhamos de garantir o preparo adequado dos profissionais e incentivá-los a pesquisar métodos cada vez mais eficientes. Para atingir o propósito, era vital um trabalho conjugado de todas as escolas, em todos os níveis de formação.

A Escola Ambiental surgiu para responder a essa demanda. Acredito que a viabilização do investimento teve influência divina. A área onde erguemos a instituição foi doada à Prefeitura pelo DAEE que, por sua vez, recebera o terreno como compensação ambiental de um empreendimento privado vizinho, às margens da represa do Rio Taiaçupeba.


A unidade de 440 metros quadrados construídos funciona como Centro de Pesquisa e Formação de Professores das redes municipal, estadual e particular, em parceria com universidades, instituições e ONGs. Também proporciona condições para que as escolas elaborem projetos em Educação Ambiental com foco em ações concretas de preservação. Além disso, oferece programas de capacitação em biotecnologia, educação científica e palestras para a comunidade. Em média, atende 1,5 mil pessoas por mês, entre alunos e educadores.


Bem equipada e com estrutura funcional, a Escola Ambiental tornou-se referência no País. Abriga laboratório, videoteca, biblioteca multimídia, viveiro de mudas, salas de estudo e de reuniões, e dependências administrativas (veja mais no site http://www.sme.pmmc.com.br/). Educadores de todo o Brasil procuram a instituição para conhecer a experiência inédita em educação ambiental. Não tardou para que o reconhecimento do trabalho da equipe mogiana cruzasse as fronteiras do território nacional. A mensagem da professora Maria Inês assinalou mais uma merecida conquista.

Aí está, portanto, um exemplo cristalino da importância de políticas públicas direcionadas ao ensino de qualidade sob uma ótica abrangente, capaz de formar cidadãos pró-ativos em relação aos desafios do desenvolvimento sustentável e capazes de ver a realidade, compreendê-la e criticá-la com o intuito de resguardar o bem-estar coletivo.
Junji Abe (DEM) é ex-prefeito de Mogi das Cruzes

quinta-feira, 11 de março de 2010

O perigo das grandes fusões e incorporações

Além das lições absorvidas nos bancos escolares, onde era notória a preocupação de formar futuros cidadãos – havia Educação Moral e Cívica entre as disciplinas –, a cada dia, me convenço de que sou um cidadão brasileiro privilegiado, em virtude da rígida educação que recebi dos meus pais e avós, imigrantes japoneses. Meus ancestrais cá vieram, no início do século passado, porque o Japão, empobrecido e atrasado, não lhes dava perspectiva melhor de vida e, principalmente, de constituir uma boa e sólida estrutura familiar.

Por outro lado, tinham nas raízes a filosofia budista, que prega a independência e auto-suficiência econômico-financeira, sem nunca resvalar para o individualismo e o egoísmo. Tudo, com plenas solidariedade e gratidão. O budismo ensina a não ser dependente nem incomodar os outros, já que é contra o paternalismo e assistencialismo. Aí estão os alicerces da minha formação, sintetizados nesta lição: “Amar este País, de todo coração, ajudar o povo em tudo que for possível e fazer mais pelo Brasil que os próprios brasileiros”.

Mais do que palavras na mente da criança que fui, são princípios gravados na alma do homem que sou. Isto me faz adepto da livre e sadia concorrência entre as pessoas e também no mercado – induzido, disciplinado, organizado e fiscalizado pelo Poder Público por meio de leis, normas e regulamentos. Porém, sem interferir ou operar as atividades. Entendo que cabe ao Estado, no máximo, gerir áreas prioritárias e essenciais, como educação, saúde, segurança, infraestrutura e habitação.

Ora, quando o Estado não exerce a fiscalização e o mercado, praticando o liberalismo e achando que, com a globalização, o “céu é o limite”, ocorre a escandalosa implosão em série de várias cadeias de atividades econômicas. Normalmente, deflagrada pelo setor financeiro, sob as rédeas de vorazes abusos, prejudica de forma grave e dramática os mais fracos e humildes, além de impor aos países sedes dessas instituições desequilíbrios de toda ordem. Em especial, maciço desemprego e quebradeira generalizada. Basta citar as crises: americana de 1929 e 2008; a japonesa de 1880, 1945 e 2008; e a brasileira de 1988 a 1.994 – período de inflação tresloucada.

O poder das instituições financeiras é tão forte e indutor que impulsiona não só fusões e incorporações entre si, mas também iguais transações em outros setores empresariais. Resultado: emergem os gigantes, sem concorrentes, que mandam e desmandam no mercado estabelecendo verdadeiro monopólio e prejudicando, comprovadamente, a população.


Vamos aos exemplos: Grupo Santander que incorpora o Banco Real, América do Sul, Banespa e outros; Grupo Itaú que adquire o Unibanco; Grupo Bradesco que fica com o Sudameris e BCN, entre outros; Banco do Brasil que abocanha a Nossa Caixa (do Estado de São Paulo); Grupo Pão de Açucar que se funde com Casas Bahia; Grupo Agco (americano) que agrega a Massey Ferguson e, agora, a Valtra. No campo das telecomunicações, a Telefonica espanhola quase assumiu o monopólio no Brasil, com as sucessivas aquisições de empresas nacionais e estrangeiras.

Os argumentos e justificativas são sempre iguais – reduzir custos, melhorar a qualidade de gestão e de produtos e preço mais acessível à população. Porém, a realidade é que as concordatas e falências estão na ordem do dia, os preços ao consumidor não baixam e pior, os governos têm socorrido essa organizações com verbas públicas. Portanto, com o dinheiro suado do trabalho de cada um de nós, que pagamos impostos.

No Brasil, o Cade – Conselho Administrativo de Defesa Econômica tem a responsabilidade de analisar, à luz da Constituição Federal, todos os prós e contras dos pedidos de fusões e incorporações de grupos empresariais. É fundamental salientar que a Carta Magna Brasileira alicerça-se na “Livre Concorrência”, “Proíbe o Monopólio”, “Proíbe o Monopólio Natural” (mercados de bens exclusivos com pouca ou nenhuma rivalidade e, em geral, regulamentados pelos governos) e “Proíbe o Monopsônio” (competição imperfeita com apenas um comprador e numerosos vendedores).

Vejo com muita apreensão as gigantescas fusões e incorporações irrompendo com celeridade cada vez maior neste mundo global. E, forçosamente, repetindo-se neste País. Não posso concordar com isto. Minha repulsa vem de berço e da vida, que me ensinaram o valor das pequenas e médias unidades produtivas, muito mais humanas, eficientes e que proporcionam tratamento personalizado aos consumidores. São elas, vale destacar, que respondem pelo maior percentual na geração de empregos.

Registro também a importância do associativismo e do cooperativismo, que são a união dos pequenos e médios na luta pela conquista de interesses comuns, sem perder a individualidade. Ademais, Deus, em Sua infinita sabedoria, fez as pessoas diferentes. É a diferença que nos permite a livre concorrência, a autoestima, a liberdade e a democracia. A sociedade é feita de empregados, profissionais autônomos e empresários.

Uma sociedade justa, fraterna e solidária é aquela que oferece oportunidades a todos, sem que a maioria – de pequeno e médio portes – seja obrigada a existir sob o jugo de gigantescas corporações, privada da capacidade individual e despojada do livre arbítrio que o Criador lhe concedeu.
Junji Abe (DEM) é ex-prefeito de Mogi das Cruzes

quinta-feira, 4 de março de 2010

Uma divindade chamada mulher

“Quem sabe o super-homem venha nos restituir a glória
Mudando como um deus o curso da história
Por causa da mulher”
Gilberto Gil, em “Super-Homem, a Canção”
http://www.youtube.com/watch?v=jFBJ3U2uvN8

Não importa a ditadura do modelo ocidental de beleza. Todas são divas. Cada qual a sua maneira. Com os próprios atributos e peculiaridades. Seja Marilyn Monroe, a musa do sexy appeal; seja Zilda Arns, ícone da devoção ao próximo; sejam Maria, Ana, Helena, a minha amada Elza, todas divinas criaturas. O que quer que foi e venha a ser dito em homenagem à mulher ainda estará muito aquém do que ela merece. A mulher é mãe da vida. É dela o dom de gerar outro ser humano. De confortá-lo e nutri-lo ainda no ventre.

Em que pese meu respeito à igualdade dos sexos, não consigo admitir certas coisas. Por exemplo, a mulher carregando sacolas pesadas enquanto o homem fuma um cigarro. Ou, colocando os sacos de lixo para a coleta enquanto ele vê televisão. A meu ver, homem que maltrata mulher não serve nem para adubar tiririca.

Para mim, macho que é macho abre a porta do carro para a dama entrar, ajeita a cadeira no restaurante – e paga a conta, manda flores, declara seu amor e ajuda nas tarefas domésticas. Ah, sim! Lavar louça não faz cair as mãos de homem nenhum. Também não dói colaborar para manter a casa em ordem. Ninguém precisa largar roupas e sapatos espalhados para ser feliz. Nem jogar a toalha molhada em cima da cama. Muito menos, deixar levantada a bacia do vaso sanitário. Disciplina faz bem e não tem contraindicação.

Verdade seja dita: a mulher concilia tudo com a desenvoltura que nós, os mortais do sexo masculino, jamais teríamos. Amigo, você pode até fingir que não percebe, mas sabe que ela dá conta do recado – trabalha fora, cuida da casa e dos filhos (incluindo, ajudar nas lições), faz compras, bate-papo com as amigas, nos aconselha (felizmente, mesmo quando não queremos) e ainda nos salva no quesito vestuário corrigindo nossos deslizes e dando um jeitinho de sumir com aquela camisa horrorosa que insistimos em usar.


O que falarei agora pode ser doloroso para os companheiros. Se acham que não vão suportar, parem de ler aqui <<.


Com um pouco de empenho, dá para superar a obsessão de zapear canais no controle remoto, principalmente durante os intervalos dos programas prediletos dela. Mais uma coisa: diálogo é a ferramenta número 1 do bom relacionamento. Portanto, parceiro, precisamos, sim, conversar. Não vale fingir que presta atenção ao que ela diz enquanto se mantém vidrado no jogo de futebol transmitido pela TV. Pior: como se nada mais existisse, você dispara um xingamento ao juiz ou grita “Goooooooool”, junto com o Galvão Bueno.


Devo ressaltar que participar da vida doméstica não quer dizer só trocar a lâmpada queimada ou consertar o chuveiro. Significa compartilhar preocupações e batalhar em conjunto na busca de soluções. É preciso conviver mais e melhor.


O que parece banal aos olhos do homem pode ser pecado capital sob a aguçada visão feminina. Sei que é culpa da sensibilidade subdesenvolvida do sexo masculino, mas isto não justifica ignorar o penteado novo dela nem deixar de elogiar a comida que ela levou horas para preparar. Portanto, senhores, tratemos de ser mais cautelosos.


Se você, meu amigo, é destes que não ouve a mulher, antecipo-lhe meus sentimentos de pesar: dará muitas cabeçadas na vida... Atire a primeira pedra aquele que nunca se deu mal numa investida porque contrariou a intuição – afiadíssima, por sinal – de uma mulher. Elas quase sempre também têm razão. Não há motivo para ter vergonha de aprender com elas.


Todas essas considerações não se cingem ao Dia Internacional da Mulher. É uma verdade com provas cotidianas. Até porque, a mulher é especial demais para ser homenageada numa única data. E não torça o nariz, companheiro, alegando que o público masculino ficou desprovido de tal tributo. Inveja anoitece o coração. E, na realidade, o homem recebeu do Criador o maior prêmio já dado a um mortal: a divindade chamada mulher. Resta-nos, senhores, dedicar um bocado de esforço para, um dia, sermos dignos da mais bela obra Dele.
Junji Abe (DEM) é ex-prefeito de Mogi das Cruzes