sexta-feira, 26 de abril de 2024

Viva Imigração Italiana!

 

#150AnosDeIrmandade – Em 16 de fevereiro de 1874, vindo do Porto de Gênova/Itália, ancorou no Porto de Vitória, Santa Catarina, o navio La Sofia, com 388 imigrantes italianos. Neste ano, a imigração italiana no Brasil completa 150 anos, o que motiva muita emoção.

 


A maioria das imigrações se deu por causa da profunda crise econômico-financeira e social, enfrentada pelos países europeus e asiáticos. Por outro lado, o Brasil com gigantesca dimensão territorial, tinha imensas dificuldades de mão de obra nas lavouras, após a abolição da escravatura em 13 de maio de 1888, por meio da Lei Áurea.

 

A maior parte dos imigrantes chegou ao Brasil encantada com a propaganda enganosa de ganhos imediatos e retorno aos países de origem em, no máximo, 5 anos. Entretanto, a história registra uma vida jamais sonhada de sofrimentos, pautada por suor, lágrimas e preconceitos. O Brasil deve demais aos imigrantes de diversos países. Superando todas as dificuldades, com muita dedicação, resiliência e trabalho, ajudaram o desenvolvimento deste País. Desbravaram florestas e impulsionaram a produção rural de café e algodão, entre outros itens, superando as explorações de madeira (pau Brasil), cana de açúcar e até minérios que marcaram época da escravatura africana. Aliás, a imigração italiana abriu o caminho para que povos de outras nações cá viessem na esteira dela.

 

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no momento áureo do largo período denominado como da grande imigração, o Brasil recebeu cerca de 3,3 milhões de imigrantes italianos, equivalente a 42% de todas as imigrações (espanhola, alemã, árabe, japonesa e etc). As imigrações ajudaram sobremaneira o Brasil na miscigenação.

 

Os 150 anos do marco inicial da imigração italiana no Brasil mereceu celebrações na Itália. Desde a Embaixada do Brasil, em Roma, e em instituições governamentais, houve vários festejos. As palavras do embaixador brasileiro, Renato Mosca de Souza, retrataram esta importante efeméride: “Brasil e Itália compartilham fortes laços históricos, políticos, econômicos, científicos e culturais”. #VivaImigraçãoItaliana

 

(Foto: Adriático Cidadania Italiana)

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

terça-feira, 23 de abril de 2024

Veganismo em alta

 

#NovosHábitos – O veganismo vem crescendo a passos largos, refletindo a mudança de hábito alimentar nas nações do mundo. A ativista vegana Tony Vernelli mal pôde acreditar quando o Burger King lançou o lanche “Impossibile Wopper”, em 2019. Há 30 anos, ela havia militado contra o hambúrguer de carne da multinacional.Com o lançamento, o Burger King anunciou que terá 50% do seu cardápio à base de plantas até 2030.

 

A Alemanha lidera o número de veganos, que dobrou entre 2016 e 2023, conforme pesquisas realizadas pelo Google. Inglaterra e Áustria vêm em seguida. O crescente veganismo tem proporcionado um parque industrial bilionário, em expansão, com influenciadores veganos prontos para promover receitas e estilo de vida.

 

Segundo o instituto britânico The Vegan Society, a crescente mudança ancora-se numa vida mais saudável, juntamente com a consciência sobre o impacto ambiental que as proteínas animais vêm causando em termos de aquecimento global. As dietas veganas geram 75% menos de gases de efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global, e significativamente menos poluição da água e destruição da vida selvagem, conforme artigo publicado em 2023 na revista Nature Food. 

 

Como prova da expansão do movimento, o Veganuary (Janeiro Vegano) mostra que, entre os participantes da campanha realizada em 2022, 25% disseram que poderiam manter o estilo vegano e 50% que reduziriam significativamente o consumo de produtos de origem animal.

 


A aceitação maior do veganismo ocorre entre as mulheres. A ideia de que a carne é coisa de homens tem raízes culturais e persistentes na sociedade mundial. Por exemplo, na Inglaterra, a barreira ao veganismo baseia-se no temor masculino do estigma social ou ridicularização por amigos e familiares como associado ao feminino. Uma grande bobagem!

 

Vernelli, uma das responsáveis pelo movimento Veganuary, afirma que ainda há um longo caminho para aumentar a aceitação do veganismo, visto que a carne ainda é o produto preferencial da população mundial. Contudo, o veganismo cresce à medida em que as pessoas buscam uma vida mais saudável, ao mesmo tempo em que se aliam à defesa do meio ambiente de qualidade. Que assim seja! #VeganismoEmAlta

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

sexta-feira, 19 de abril de 2024

Caráter acima da cor

 

#CombateAoRacismo – Em 28 de agosto de 1963, durante manifestações de milhares de negros para exigir direitos, em Washington (EUA), um dos maiores líderes mundiais de todos os tempos, o Pastor Martin Luther King disse: “Eu tenho um sonho que meus quatro pequenos filhos um dia viverão em uma nação, onde não serão julgados pela cor da pele, mas pelo conteúdo do seu caráter”.

 

A célebre frase tem um significado especial para mim. Brasileiro nascido em Mogi das Cruzes/SP, tenho a cara de japonês. Nos tempos de criança e jovem, da mesma forma que tantos outros descendentes de imigrantes japoneses, sofri a triste discriminação racial. Intolerância e preconceito, semelhantes aos que a população preta enfrenta com maior intensidade até hoje. Condutas abomináveis envolvem violência e até mortes.

 

Segundo o Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), o número de mortes de pessoas negras por policiais aumentou 5,8%. Nos anos de 2020 e 2021, os negros e pardos representaram 84,1% das vítimas de intervenções policiais, quantidade que representa 54% dos brasileiros. No caso das pessoas brancas, o número de mortes teve queda de 30,9%.

 

O secretário nacional de Combate ao Racismo, Martvs Chagas, afirma que o Brasil vivencia uma espécie de pandemia, com o cenário de mortes da população negra, que se agrava com o aumento da miséria, do desemprego e com o crescimento do negacionismo. “É necessário fazer uma mudança efetiva em como entendemos a segurança pública no País e apresentar uma saída de algo que é crônico: a mortalidade de população negra, principalmente da juventude”.

 

Pela pesquisa da Universidade de São Paulo (USP), crianças e adolescentes negros têm mais chance de serem revistados por policiais em São Paulo. Conforme o relatório da instituição Todos pela Educação, em 2015, 75,6% das escolas públicas no Brasil tinham ações e ensinamentos contra o racismo, mas, em 2021, o índice caiu para 50,1%, ou seja, somente metade das nossas escolas se preocupam em combater o racismo. 

 

É triste, visto que, além do combate ao racismo, a escola é um local especialíssimo para a formação cívica das crianças e jovens. Eles serão, quando adultos, os guerreiros contra o preconceito, a intolerância e o racismo, que atingem a população negra como um todo, sem distinção de gênero e idade.

 

O Brasil deve demais aos africanos que, séculos atrás, presos nos países de origem, foram trazidos para realizarem trabalhos forçados, visando o crescimento desta Nação. Igualmente, temos a obrigação de agradecer e incentivar os afro-brasileiros e descendentes de todas as etnias pelo trabalho, força, dedicação, cultura e amor pela nossa terra. Que prevaleça o conteúdo do caráter! Sempre. #CaráterAcimaDaCor

 


Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

terça-feira, 16 de abril de 2024

Canguru guitarrista

 


#SafáriNaÁfrica – O encontro Comedy Wildife Photography anunciou os vencedores da edição 2023 do “Concurso de fotografia mais divertido do mundo”. O certame reuniu dezenas de fotos de animais terrestres, marinhos e aves selvagens das mais engraçadas. O fotografo vitorioso, Jason Moore, da Austrália, registrou uma mamãe-canguru em pose que ele interpretou com uma tentativa de tocar uma guitarra imaginária. A foto, escolhida pelo júri, concorreu como a melhor entre 5,3 mil trabalhos inscritos, proporcionando ao vencedor o troféu “Safári na África”.

 

O fotógrafo afirmou que foi um lance de muita sorte. Estava filmando aves aquáticas num lago próximo à cidade de Perth/Austrália, sob a luz do amanhecer, sem êxito. No caminho de volta, ao percorrer uma área onde os cangurus costumam se reunir, teve o privilégio de registrar a mamãe-canguru numa pose autêntica de guitarrista.

 

O site https://mediatalks.uol.com.br/2023/11/25/veja-imagens-vencedoras-de-concurso-de-fotos-engracadas-de-animais-selvagens traz fotos superengraçadas, registradas por fotógrafos competentes que, com a ajuda de uma dose de sorte, nos premiam com imagens incríveis. O concurso faz parte do Comedy Photography Sullan, criado há cinco anos pelos fotógrafos britânicos Paul Jayson Hicks e Tom Sullan, com o objetivo de chamar a atenção para a preservação de animais de uma forma sensível e divertida, com a participação de 85 países.

 

Vale a pena conferir as fotos do site: o mundo tenso vivido pelas aves; a aterrissagem desastrosa de uma garça; o esquilo na tentativa frustrada de voar; uma macaca na área sagrada do povo de Ubud/Bali; o registro de chacais, hienas e pássaros no Parque Nacional de Keoladeo/Índia, atrapalhado por um intruso macaco que apareceu e começou a se coçar; o leão aproveitando o fim de tarde para um total relaxamento na reserva Masai Mara na África do Sul; os lindos dentes do lobo pintado que vive na reserva Lion Sands, na África do Sul, que parece sorrir mas, na verdade, tem outras intenções; uma libélula que aproveita as gotas do orvalho para fazer a higiene; a mamãe ursa sem paciência com o rebento e, delicadamente, o empurra para começar a vida; nas ilhas Malvinas, o momento em que três pinguins saem d’água, parecendo que estão com as mãos dadas.

 

Enfim, são fotos de fotógrafos sensíveis e competentes, que destacam magistralmente os animais selvagens. Num piscar de olhos, registram momentos inesquecíveis do mundo selvagem que, sem sombra de dúvida, nos encaminham para uma reflexão de como é fundamental a preservação da fauna e flora nos concedida pela divina natureza. #CanguruGuitarrista

 

(Foto: Jason Moore /Comedy Wildlife)

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

sexta-feira, 12 de abril de 2024

Estado de alerta

 


#DegeloNaAntártida – O aquecimento global, iniciado séculos atrás por irresponsabilidade dos seres humanos, demonstra uma preocupante aceleração nas últimas décadas. Estudo oficial mostra que o gelo da Antártida está derretendo seis vezes mais rápido do que há 40 anos. O efeito catastrófico deve provocar maior elevação do nível dos oceanos no mundo todo. Neste ano, a Antártida registra a perda de 20% de extensão do gelo marinho, durante o inverno.

 

Segundo a revista americana Proceedings of the National Academy of Sciences, o derretimento do gelo elevou o nível do mar em 1,4 centímetro entre 1979 e 2017 e há previsão de aumento maior nos próximos anos. Entre 1979 e 1990, a Antártida perdeu, em média, 40 bilhões de toneladas/ano de gelo e, de 2009 a 2017, a perda atingiu 252 bilhões de toneladas/ano.

 

O derretimento célere do gelo por causa do aquecimento global é considerado irreversível pelos cientistas, com sérias consequências para todos os seres vivos. Atualmente, 2 bilhões de habitantes do planeta são afetados pelo degelo anual das geleiras e, a cada centímetro de elevação do nível do mar, mais de 3 milhões de pessoas ficam expostas a risco de inundações adicionais.

 

Aliás, a causa principal da morte de 100% de bebês pinguins na Antártida é a prova cabal dessa situação, visto que essas aves dependem dos grandes blocos de água congelada para se reproduzirem e criarem seus filhotes.

 

De 1986 a 2023, a Antártida perdeu 1 milhão de quilômetros quadrados (km²) de gelo, ficando com a menor extensão. Desde então, está com 16,96 milhões de km² e perdendo mais a cada ano. “Precisamos proteger essas partes congeladas do mundo, importantíssimas por uma série de fatores que são de conhecimento geral das autoridades públicas e lideranças da sociedade civil”. Esta é a mensagem dos cientistas.

 

Estudos apontam que a geração dos gases efeito estufa é a principal causa do aquecimento global, que provoca o derretimento célere do gelo no Polos Antártico e Ártico. Vamos nos unir às manifestações dos 30 países participantes da Cúpula de Paris, realizada em novembro de 2023, para estudar a criosfera (camada da superfície terrestre coberta permanentemente por gelo e neve), visando a conscientização geral sobre o catastrófico degelo.

 

Cabe uma luta intransigente para reduzir os principais fatores da mudança climática, cada vez pior. É preciso agir, antes que essa violação supere as sagradas vidas humanas, da fauna e da flora. #EstadoDeAlerta 

 

(Imagem: Reuters)

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

terça-feira, 9 de abril de 2024

Expansão demográfica

 

#Superpopulação – De um lado, países da comunidade europeia e outros, como o Japão, estão superpreocupados com o declínio demográfico e de longevidade de suas populações, com perda da força produtiva e com locais desabitados, transformando-se em “cidades fantasmas”. De outro, o Departamento de Censo dos EUA informa que a Índia se tornou o país mais populoso do mundo em 2023, atingindo 1,429 bilhão de habitantes, ultrapassando a China que ficou em 2º lugar, com 1,412 bilhão.

 

É espantoso o fato de que a Índia seja 291,664% menor que a China. A primeira tem 3.287.000 km² e a outra, 9.587.000 km². Há 50 anos, com receio da superpopulação, a China impôs sua rígida política de “filho único”, que freou o crescimento populacional. Porém, entendeu o erro dessa dura medida, que começou a demonstrar o desequilíbrio da força produtiva com sérias consequências, em especial, no fundo de previdência. Assim, em 2021 iniciou a reviravolta permitindo que os casais tivessem três filhos. Contudo, não conseguiu conter o declínio demográfico.

 

A Índia tem 70% de sua população extremamente pobre, sem estudo adequado, com gigantescos problemas nos setores habitacional e de saneamento básico, entre outros. Atraídas pela mão de obra de baixíssimo custo e pelo enorme mercado consumidor, empresas multinacionais instaladas no país deram uma guinada na economia, promovendo um crescimento anual do PIB de, em média, 4% a 6%, em que pese a gigantesca desigualdade social.

 

O desenvolvimento tecnológico da Índia, por meio das multinacionais, embalou de tal forma a cúpula governista que, nos últimos anos, possibilitou ao país lançar foguetes ao espaço para pesquisas sobre a Lua e o Sol.

 

A título comparativo, o Departamento de Censo dos EUA informa que o planeta Terra fechou o ano de 2023 com 8,019 bilhões de habitantes, representados pelos 193 países reconhecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Somente duas nações, Índia e China, abrigam 2,841 bilhões. Além do aquecimento global, que traz enormes consequências à população mundial e ao planeta, o índice demográfico demonstrado será parte da discussão cotidiana da maioria dos governos e dos países. #ExpansãoDemográfica

 


Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

sexta-feira, 5 de abril de 2024

Drama dos leões

 


#AbismoSemVolta – Seres humanos e suas condutas são os únicos responsáveis pelas transformações, incluindo agressões de toda ordem, no Planeta Terra. Especialistas que estudam esses fatos têm manifestado que autoridades e povos do mundo inteiro precisam dar um “stop” para reverter os graves danos, antes que seja tarde.

 

Não faltam exemplos de agressões. Poluição do ar pela queima de carvão em usinas de energia; uso de combustíveis fósseis; desmatamentos e queimadas de matas que causam o extermínio da flora, prejudicando a fotossíntese, transformadora do gás carbônico em oxigênio; matança da fauna num processo acelerado que pode chegar à morte de todos os seres vivos; poluição do sistema hídrico, destruindo a maioria dos rios, principal fonte de água potável e umidade do ar de que os seres vivos necessitam; poluição dos oceanos prejudicando a relevante importância ecológica, econômica, política e sociocultural, visto que regulam o clima, proporcionam alimentação, transporte, lazer e geram renda; etc.

 

“Por que os leões estão trocando a selva pela praia na Índia?” é o título de matéria do UOL-Notícias. Sintetizo o assunto narrado pelo jornal britânico The Guardian:

- A mudança atípica acontece ao longo dos anos por falta de terras e florestas suficientes para felinos e suas famílias. Cada leão requer um território de aproximadamente de 100 km², vivendo em companhia de 3 ou 4 leoas com seus filhotes.

- Quando o filhote fica adulto, ele toma o espaço do leão mais velho com o seu bando ou ruma para um novo território.

- No século passado (XX), em razão de caça predatória e perda de seus hábitats naturais, os animais foram protegidos pelo estado, resultando num crescimento quantitativo. Não lhes restaram alternativas, exceto as regiões costeiras dos mares indianos, onde atualmente habitam aproximadamente 700 espécimes. Em 2010, eram cerca de 20 leões e, em 2020, 104.

- Se os seres humanos que vivem nas florestas dizimam árvores frutíferas para sobrevivência, o que falar dos leões vivendo nas praias? No novo ambiente, adaptaram-se fazendo uso de salinas e mangues, mudando de cardápio ao se alimentarem com peixes mortos, tartarugas e focas, entre outras espécies marinhas.

- Segundo o pesquisador Kausk Banerjee, à medida que os espaços dos territórios praianos forem diminuindo pelo aumento da população, os leões avançarão sobre os gados criados pelos fazendeiros da região.

 

Autoridades indianas cogitam realocá-los no estado de Madhya Pradesh, retornando-os para os antigos hábitats, que se situam nas áreas continentais. Essas considerações visam demonstrar como os seres humanos, considerados racionais, irresponsavelmente, impulsionam as transformações do nosso planeta e dos seres vivos, encurralando-os em abismos sem volta. #DramaDosLeões

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo